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Texto
Se ouvires trovejar em Março, semeia no alto e no baixo
Se por acaso em Setembro a cigarra cantar, não compres trigo para o vir a guardar
Se queres a desgraça de Portugal, dá-lhe três cheias antes de Natal
Se te doem os ossos [/] Ou doem os queixais [/] Virão muitas nuvens, [/] Chuvadas e mais
Se tens vento e depois água, [/] Deixa andar que não faz mágoa
Se um trovão solto no céu reboa, [/] Temporal violento nos apregoa
Se vem a chuva adiante do vento, [/] Acautela-te enq'anto é tempo
Se vem o vento adiante da chuva, [/] Deixa andar que não tem dúvida
Se viesse um ano sem diabril, colheriam pão para 2000
Se vires um anel luminoso à volta do sol ou da lua, não sejas teimoso, não saias à rua
Seca de Abril deixa o lavrador a pedir
Seca de Março, inverna de Abril põe o lavrador a pedir
Secura de Março enche o cabaço
Seja o ano que for, Agosto quer calor
Sem nuvens o céu e estrelas sem brilho, [/] Verás que a tormenta te põe num sarilho
Sem pulgas no mês de Julho o cão, vento norte e muito frio, é sinal de pouco pão
Setembro é o Maio do Outono
Setembro matou a mãe à sede
Setembro molhado, figo estragado
Setembro, cara de poucos amigos e manhã de figos

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