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Texto
S’a Candeeirada chora, / Meio inverno vai fora; / S’a Candeeirada rir, / Meio inverno está pra vir
Suão bravo, chuva ao cabo
Stá a chover e a fazer sol / Na cama do rouxinol
Sopra o vento de Constatin [sic], temos chuva no fim
Sopra do cantaril? [/] Solta os bois e deita-te a dormir
Solta-se o pano conforme o vento
Sol que vem grande e de má cor em dia claro [/] De trovões e relâmpagos não será avaro
Sol que arco traz e logo o desfaz, onde quer que vás não te molharás
Sol e chuva, casamento da viúva
Sol de Março, queima a dama no Paço
Sol de Março, fere que nem maço
Sol de Março queima o menino no berço e rainha no palácio
Sol de Março pega como pegamaço e fere como maço
Sol de Maio mata pintos
Sol de Junho madruga muito
Sol de Junho amadura tudo
Sol de Janeiro sempre anda detrás do outeiro
Sol de Janeiro sai tarde e põe-se cedo
Sol de Janeiro nasce tarde, põe-se cedo e mal sai detrás do outeiro
Sol de Inverno, sol de estio – na cabeça é doentio

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