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Texto
Quando o vento sopra, entra em todos os buracos
Quando o vento ronda ao mar na noite de S. João, não há Verão
Quando o tição funga, ou vento ou chuva
Quando o tempo se prepara lentamente, não abandona o marinheiro facilmente; mas se de repente se declara, é de fraca duração e pronto pára
Quando o cheiro das flores [/] Invade o ar, [/] Grande temporal [/] Está p'ra rebentar
Quando não há nuvens[,] não há chuva
Quando não faz vento, faz bom tempo
Quando não chove por S. Mateus, é por milagre de Deus
Quando não chove pela Senhora das Candeias, mal para as colmeias
Quando não chove em Janeiro, não há bom colmeeiro
Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado nem bom lameiro, nem bom corno no carneiro
Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado nem bom centeio
Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado nem bom celeiro
Quando não chove em Fevereiro, nem bom pão nem bom lameiro
Quando não chove em Fevereiro, nem bom centeio nem bom lameiro
Quando não chove em Fevereiro, não há bom prado, bom palheiro nem bom corno de carneiro
Quando não chove em Fevereiro, não há bom prado nem bom palheiro
Quando Março sai ventoso [/] O Abril sai-nos chuvoso
Quando estiver vermelho para Viseu, leva o teu capote, que eu levo o meu
Quando estão ruivas no mar, pega nos bois e vai lavrar

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