Natal ao borralhal, Páscoa ao soalhal
Sol de Junho amadura tudo
Não há sábado sem sol, / Domingo sem missa, / Panela sem testo / E segunda-feira sem preguiça
Não há sábado sem sol, / Nem alecrim sem flor / Nem casada sem desgosto / Nem solteira sem amor
Não há sábado sem sol, / Nem rosmaninho sem flor, / Nem casada sem ciúme, / Nem solteira sem amor
Não há sábado sem sol, / Não há jardim sem flores, / Não há menina bonita / Que não tenha os seus amores
Não há sábado sem sol, / nem alecrim sem flor, / Nem menina bonita sem amor
Se Maria rir, / O Inverno ‘stá pra vir; / Se Maria chora, / O Inverno foi-se embora
S’a Candeeirada chora, / Meio inverno vai fora; / S’a Candeeirada rir, / Meio inverno está pra vir
Na semana dos Ramos, / Lava os teus panos, / Que na maior / Ou choverá ou fará sol
Non de fedà [/] nè a ssole de vìirne [/] nè a nnùvie de state
Tresta cla fabrarôla ch'la n' manda e' can a l' ôra
Abrìl, aqua e sol dà fura al sprunzôl